sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Cookie, o intruso

"Depois de 2 anos, nossa família estava constituída: mamãe e nós (Athena, Pallas e Minoes)... O feliz trio felino vivendo com nossa humana preferida (nossa mamãe Flávia) em nossa casinha onde também moram a vovó Marta, a Tia Dani e as cachorras nojentas delas, não entendemos como pessoas tão inteligentes podem viver com esse tipo de animais, cachorros fedem, babam e não são nada inteligentes como nós gatos."

E assim começa a história da chegada de mais um integrante a nossa família feliz, eu estava navegando na internet e é comum ajudar a divulgar todo tipo de assunto ligado a animais: compartilho links do facebook sobre adoção, peço ajuda para resgates de animais que estão nas ruas, remédios, denúncia de maus tratos, etc...  Um dia, porém, minha amiga Claudinha divulgou a foto de um cachorrinho para adoção, ele era um poodle de cor abricó (corpo com pelo branco, orelhas com pelo abricó, pele rosinha, nariz 'rosa-amarronzado' e olhos verdes), ele tinha 20 dias e tinha me chamado à atenção.

A princípio pensei em se tratar de uma fêmea, devido à descrição postada na foto pela amiga, mas quando entrei em contato com a protetora, descobri que se tratava de um pequeno macho de poodle toy, que não iria pesar muito mais do que 5 kg, fiz várias outras perguntas sobre os tamanho dos pais, alimentação, vacinas, vermífugos, etc, pedi um tempo para refletir afinal todos os animais que tem aqui em casa (cães e gatos) são fêmeas... Não precisei de muito tempo, eu tinha me apaixonado, sempre foi meu sonho ter um 'cachorro de bolsa', então, combinei a adoção e no dia 9/12/11 peguei nas minhas mãos pela primeira vez meu pequeno Cookie.

Ele não fora batizado imediatamente, passei alguns dias chamando-o de 'bebê' enquanto decidia seu nome, então pensei em Oddie, afinal esse era o nome do mesmo amigo do Garfield (meu cãozinho seria o melhor amigo das minhas gatas), mas minha avó de 80 anos que mora comigo não conseguia pronunciar esse nome, e vivia me perguntando "Minha filha, você não acha feio chamar esse cachorrinho de 'ódio'? Eu acho um nome horroroso" (rs). Então, por motivo de força maior, me vi novamente buscando um novo nome para o meu amigo, seu focinho era tão pequenininho que seu 'narizinho' parecia uma gotinha de chocolate, TÍNHAMOS ENFIM UM NOME: Cookie.

 

As primeiras três fotos de Cookie em sua nova casa.

Inicialmente ele não foi muito bem aceito por suas irmãs felinas Athena e Pallas com o tempo elas passaram a tolerar de maneira pacífica o novo integrante de nossa família, mas não ligam para ele, tratam-no como se fosse invisível ou um 'ser de subcategoria', não dormem na cama se ele estiver lá e evitam passar perto do 'irmão caçula', são típicas gatas, rs... Já Minoes manifestava uma certa curiosidade em saber quem era aquele bichinho, desde muito pequeno Cookie tinha um temperamento brincalhão e muito bonzinho, ele e Minoes viraram grandes amigos e são ainda hoje, me divirto vendo os dois rolando no chão por horas, a brincadeira só acaba quando eles dormem.


Minoes e Cookie: diversão e soneca juntos

Cookie cresceu em um lar cheio de amor e cuidados com sua saúde, como já nos é habitual, ele foi castrado aos 6 meses e não tivemos problemas com o fato dele ser o único macho dessa casa cheia mulheres, cadelas e gatas.
O convívio dele com as minhas gatas é o mais pacífico possível, claro que tem dias em que ele está super disposto a brincar e Athena e Pallas acabar dando uns cascudos nele porque não têm paciência com o coitado, Minoes sempre topa uma farra.

Cookie
Hoje o meu 'cão de bolsa' tem 1 ano e 1 mês, nunca comprei uma bolsa para ele passear, ensinei-o a andar bonitinho na rua e sonho em encontrar uma cestinha de bicicleta em que eu possa levá-lo para passear, Cookie é um cãozinho dócil, obediente, de excelente temperamento, feliz e saudável, agora sim a minha família está completa!