quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Apresentando a Gataria

A gataria
Sou produtora artística e sempre fui apaixonada por gatos e em 2007 após a morte da minha querida Ramah, cão da raça pastor alemão, decidi adotar um gatinho, animal que tinha tudo a ver com a minha profissão devido a sua independência, então, fui até a SMPA - Sociedade Mineira Protetora dos Animais escolher meu novo amigo de bigodes.

Sempre quis um gato preto e tinha isso em mente ao entrar no gatil para escolher um amiguinho, mas infelizmente nenhum pretinho gostou de mim e fiquei ali parada um tempo tentando entender o que tinha falhado na minha conexão 'humano-bicho de estimação' e me perguntando "E agora, quem vou levar?", ao olhar para baixo me deparei com uma pequena gata tricolor de olhos azuis que começou a miar e a escalar minha calça jeans, naquele momento percebi que tinha sido escolhida e levei a Athena para casa.

Athena
Dois dias depois da chegada da Athena, li em um pet shop um lindo texto chamado "A Vida Secreta dos Gatos" que falava que os gatos tem a missão de cuidar das pessoas cuidando do seu sono e absorvendo sua energia negativa sempre que há necessidade, sendo assim o ideal era ter mais de um gato, para dividir essa responsabilidade, e assim, Pallas entrou na minha vida.

Já tinha a visto na Galeria de Adoção do Guia Vegano ela estava sendo albergada junto com sua mãe e irmãos por uma protetora chamada Stefânia Bueno, associada a Cãoviver, impossível não se apaixonar pela pequena pretinha com olhinhos verdes puxados (que depois ficaram amarelos) levei-a imediatamente para casa, os primeiros dois dias com Athena foram difíceis, mas logo as duas começaram a conviver harmoniosamente.

Pallas
Quando eu já pensava que minha família felina estava completa há 3 anos, apareceu na porta de casa uma gatinha bebê preta quase sem vida, minha irmã se apressou em dar ração, água e colocar uma caixa de papelão forrada de jornal na garagem para ela se proteger até que eu chegasse do trabalho, confesso que pensei em ignorá-la por um momento, pois não queria mais nenhum gatinho, porém 1 minuto depois comecei a me preocupar com frio e como iria acomodá-la para passar a noite...

Coloquei o filhote numa caixa dentro do box do banheiro, no dia seguinte eu iria levá-la ao veterinário e procurar um adotante, após consulta com a Dra. Karina da Bichos Gerais descobri que a gatinha tinha menos de 30 dias, estava muito desidratada e precisaria tomar vermífugo, um tratamento de cerca de vinte dias para então analisar a possibilidade de uma adoção e mesmo que eu quisesse arcar com todas as despesas de sua recuperação a ONG não poderia albergá-la, me incentivou a dar-lhe um nome mas eu estava relutando em me apegar.

Após 2 dias acordando de 2 em 2 horas para ministrar as doses de soro, colocando bolsa de água quente enrolada em toalha em sua caixa para ela ficar quentinha no inverno, vendo minha família se apegar e também me apaixonando, decidi ficar com a gatinha e lhe dei um lindo nome: Minoes.

Mademoiselle Minoes (Pronuncia-se Minu)
                                                                                                                                     

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