Na volta do trabalho vínhamos: minha irmã, mamãe, papai e eu conversando sobre o que tinha acontecido no dia e sobre a tal gatinha, chegando em casa eu entrei direto, pois não pensava em aumentar minha família felina, mas minha irmã insistiu, chorou e ficou no pé até que fui com meus pais na garagem regatar a pequena...
Peguei aquela pequenina, dei leite na seringuinha e coloquei na caixinha onde ela passou a noite, para no dia seguinte levarmos a clínica veterinária fazer um check up e colocar a pequena para adoção. Diagnóstico: desidratação grande e vermes, pelo menos 15 dias de tratamento antes de colocá-la para adoção...
Depois de 15 dias acordando de 3 em 3 horas para dar mamadeira, trocar o saco de água quente (era inverno e como ela estava separada das minhas outras gatas só assim para mantê-la aquecida), brincar, limpar a caixinha de areia, dar água, comida, etc, não tinha mais jeito, eu havia me apagado àquela pequena gatinha preta.
Conforme eu ia me apegando a Minoes comecei a escolher seu nome, primeiramente pensei em Minerva (por ser a versão latina da deusa Pallas Athena) mas desisti porque minha irmã ficou me enchendo falando que minha gata teria nome de sabão em pó, a segunda opção foi Diana (para continuar a ter gatas com nomes de deusas gregas) mas declinei depois de ler sua história no google e ver que ela era um bocado vingativa... Até quem e lembrei de um filme que vi há anos atrás no Indie (festival gratuito de cinema que ocorre anualmente em BH) que contava a história de uma gatinha que bebia um perfume e se transformava em humana, um mimo, bem bonitinho e infantil, na hora pensei: "Temos um nome vencedor, você será batizada Minoes".
Hoje vejo que ela é o meu presente, é de todas a gata mais agarrada comigo, ela faz questão de tirar suas sonequinhas à tarde deitada ao meu lado, dorme comigo todas as noites, faz questão de se acomodar na curvinha da minha perna e dormir gostosamente.